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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Confissões I,

“Antes ter percepção do que é a vida do que jamais existir”

Confesso: mudei!, e digo isso aos berros ou em silêncio. Digo com os olhos se assim fosse possível lhes ver. E se já não era tão boa, sou agora pior ainda. É certo que com o passar dos dias isso acontece com qualquer um – é necessário-, o tempo lhe faz isso, ou a vida, ou o mundo. Bom, a vida não, a vida é doce. É fruto que amadurece para desfrutar seus sabores.
Às vezes algumas luzes se apagam e outras lhe acendem. E o que se torna nítido para você não é visível aos olhos de outras pessoas. Não se queixes. Nem lamentes. Na verdade, parece ser impossível não haver um dia sequer de lamentações. Muitos precisam desse alívio.
O lógico e o óbvio são somente para ti, mesmo que pareça absurdo às vezes é necessário somente a ti. Entenda.
O fato é que hoje algumas coisas perderam o sentido nessa vida. Não por desistência, ou até mesmo conformismo. Simplesmente por mudar alguns valores. E pesar mais alguns detalhes e se interessar menos por outros.
É certo que ainda prefiro sentir o vento bater. E ver a vida pulsar em cada criatura. Esmiuçar minhas cores num papel branco. Sentir o sol aquecer a pele pela manhã. E ver-te todos os dias dentro de mim, quando fecho os olhos.

Um comentário:

Leonardo Batista disse...

há tempos não lia algo que me esclarecesse tanto.