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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Daqui,

A brisa bateu de leve no meu rosto que nem pude compreender ao certo o que se passava ao meu redor. A brisa dizia no meu ouvido de mansinho: “Olha lá! o céu está tão azul hoje”. É Domingo! Domingos normalmente são tão solitários e não seria diferente comigo. Uns se reúnem com a família outros com os amigos, hoje irei me reunir com a vida.

Todo Domingo o sol nasce e abre espaço no meu coração para uma dor, um tiro no peito. Arde e queima. Uma tristeza infundada que me mantém no chão e empurra para frente. É essa mesma tristeza que deixa tão pesada e faz das minhas asas mais fracas. Mas são aquelas vozes que por vezes sussurradas no meu ouvido dizendo que eu posso é que me fazem mais segura.

O doce e o amargo é que me faz viver. São os sabores dessa vida que me mantém aqui. É a leve tristeza que vejo em seus olhos que me enche de vontade de te fazer sorrir. Por muito menos, meus caros, é essa imensidão azul que me enche de vontade de viver intensamente. É tudo isso, que às vezes, deixa meus Domingos menos solitários.

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